“He was budgeted but not planned!”: childhood in the contemporary world

Authors

  • Celia Vectore Universidade Federal de Uberlândia
  • Marilene Proença Rebello de Souza Universidade de São Paulo
  • Thaís Vectore Pavanin Universidade Federal de Uberlândia
  • Ana Caroline Dias da Silva Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.4

Keywords:

Childhood, Play, Media, Pathologization, ADHD, Contemporary

Abstract

The present study provides some reflections about the way in which childhood has been addressed in the contemporary world in our society. It aims to contribute with observations ranging from the educational proposals elaborated throughout history to aspects related to the child´s involvement in the media, consumption, and finally, childhood pathologizating as an aspect that is becoming more prevalent. Issues such as -  ¿ To what extent does current society with its media and appeals for consumption and the exacerbated focus on impose adult behaviors on early ages, care for its children? ¿Why are children increasingly being medicated? ¿What can we do for the current panorama in which a highly medicalized and medicated society becomes evident? – are discussed in the text, from the relevant literature review. Childhood is recognized as a fundamental stage for the development of all human beings and some considerations throughout the study show  how  playing, considered  as a characteristic activity of childhood, is being disregarded today, in favor of  the  adult world pursuits  in a concerning return of the child image as adult in miniature.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Aberastury, A. (2004). Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artmed.

Alegria, J. (2008). O consumo audiovisual culturalmente ativo na infância. In R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 81-94). São Paulo: Cortez.

Andrade, P. D., & Costa, M. V. (2010). Usando crianças para vender: infância e consumo na publicidade de revistas. Revista reflexão e ação, 18(2), 230-248.

Ariès, P. (2006). História social da criança e da família (2ª ed.). Rio de Janeiro: LTC.

Aristóteles. (1985). Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. No Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª ed.). Washington, DC: Autor.

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). (2016). Diretrizes brasileiras de obesidade (4ª ed.). São Paulo: Autor.

Badinter, E. (1985). Um Amor Conquistado: o mito do amor materno. 4ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Benczik, E. B. P., & Casella, E. B. (2015). Compreendendo o impacto do TDAH na dinâmica familiar e as possibilidades de intervenção. Rev. Psicopedagogia,32(97), p. 93-103.

Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde. (2014). Metilfenidato no tratamento de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/f9021b8047aad12aa094af917d786298/brats23.pdf?MOD=AJPERES

Bomtempo, E. (2001). Brincar, fantasiar, criar e aprender. Em V. B. de Oliveira (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. (pp. 127-149). Petrópolis: Vozes.

Brant, L. C., & Carvalho, T. R. F. (2012). Metifenidato: medicamento gadget da contemporaneidade. Interface: Comunicação e Saúde, 16(42), p. 623-636.

Brasil. (1990). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Brasília, DF: Casa Civil.

British Broadcasting Corporation (BBC). (2010). Menino obeso de 5 anos retrata geração que 'pode morrer antes dos pais’. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/2010/04/100414_meninoobesoml.shtml

Brito, D. (2018). Atualização da Classificação de Doenças terá transtorno por jogos eletrônicos. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-01/atualizacao-da-classificacao-de-doencas-tera-transtornos-por-jogos-eletronicos

Campos, M. M. (Coord.). (2010). Sumário Executivo Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Brasília: Ministério da Educação e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Caputo, V. (2017). Menino de 6 anos fica milionário testando brinquedos no YouTube. Exame. Disponível em https://exame.abril.com.br/tecnologia/menino-de-6-anos-fica-milionario-testando-brinquedos-no-youtube/#

Carvalho, A. M., & Pereira, A. S. (2008). Qualidade em ambientes de um programa de educação infantil pública. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(3), 269-277.

Collares, C. A. L., & Moysés, M. A. A. (2011). Preconceitos no cotidiano escolar: a medicalização do processo ensino-aprendizagem. Em Conselho Regional de Psicologia de São Paulo;

Grupo Interinstitucional Queixa Escolar (Org.). Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Comenius, J.A. A. (2006). Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes.

Conselho Nacional de Saúde. (2015). Recomendação Nº 019, de 08 de outubro de 2015. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/recomendacoes/2015/reco019.pdf

Craveiro, P.S.U., & Pellon, D. M. (2015). Exposição infantil a publicidade em sites de jogos do Brasil e da Espanha. Comunicação, Mídia e Consumo, 12(34), 67-88.

Duarte, R. (2008). Introdução. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 17-40). São Paulo: Cortez.

Duarte, R., Migliora, R., & Leite, C. (2008). O que as crianças pensam sobre o que aprendem com a tevê. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 95-107). São Paulo: Cortez.

Eidt, N. M., & Tuleski, S. C. (2010). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e Psicologia Histórico-Cultural. Cadernos de Pesquisa, 40(139), 121-146.

Faria, A. M. D. B. (2011). Criança com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: um olhar sobre o cuidador primário. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.

Felipe, J., & Guizzo, B. S. (2003). Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo. Pro-Posições, 14(3), 119-130.

Ferrazza, D.A., Rocha, L. C., & Rogone, H. M. H. (2010). A prescrição banalizada de psicofármacos na infância. Revista de Psicologia da UNESP, 9(1), p. 36-44. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/127236

Fischberg, J. (2008). Telenovela como porta de entrada para o mundo adulto. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 108-121). São Paulo: Cortez.

França, M. T. de B. (2012). Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): ampliando o entendimento. Jornal de Psicanálise, 45(82), 191-207.

Frances, A. (2016). Voltando ao normal. Rio de Janeiro: Versal.

Graeff, R. L., & Vaz, C. E. (2008). Avaliação e diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Psicologia – USP, 19(3), 341-361.

Harms, T., Cryer, D., & Clifford, R. (1998). Early Childhood Environment Rating Scale Revised Edition. New York: Teachers College Press.

Harms, T., Cryer, D., & Clifford, R. (2003). Infant/toddler Environment Rating Scale Revised Edition. New York: Teachers College Press.

Información Farmacoterapéutica de la Comarca. (2013). Trastorno por Déficit de Atención con Hiperactividad (TDAH): ¿Infra o Sobrediagnosticado? ¿Infra o Sobremedicalizado? Una Reflexión. Eskualdeko Farmakoterapi Informazioa, 21(5), 34-39.

Institute for Clinical and Economic Review. (2012). Attention Deficit Hyperactivity Disorder. Disponível em: https://icer-review.org/?s=Attention+Deficit+Hyperactivity+Disorder+%28ADHD%29

Jenkins, J. H. (2011). Pharmaceutical Self: The Global Shaping of Experience in an Age of Psychopharmacology. Santa Fe: SAR Press.

Jerusalinsky, A. (2011). Gotinhas e comprimidos para crianças sem história: uma psicopatologia pós-moderna para a infância. In A. Jerusalinsky & S. Fendrik (Orgs.), O livro negro da psicopatologia contemporânea (231-242). São Paulo: Via Lettera,

Kishimoto, T. M. (Org.). (2011) O jogo e a educação infantil: Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação (14º ed.). São Paulo: Cortez.

Kohan, W. O. (2003). Infância: Entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica.

Leontiev, A.N. (1998). Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In L. SVigostki,., A. R Luria,., & A. N. Leontiev, Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo.

Linn, S. (2006). Crianças do consumo: a infância roubada. São Paulo: Instituto Alana.

Malaguzzi, L. (1994). Your Image of the Child: Where Teaching Begins. Disponível em https://www.reggioalliance.org/downloads/malaguzzi:ccie:1994.pdf

Mattos, P., Rohde, L. A., & Polanczyk, G. V. (2012). O TDAH é Subtratado no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 340, 513-516.

McNeal, J. U. (2000). Children as consumers of commercial and social products. Washington: Pan America Health Organization.

MedicinaNet. (s.d.). Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Disponível em http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/transtorno_do_deficit_de_atencao_com_hiperatividade.htm

Meira, M. E. M. (2012). Para uma crítica da medicalização na educação. Psicologia Escolar e Educacional, 16(1), 136-142.

Migliora, R., Santos, F. R., & Néri, G. G. (2008). O que as crianças pensam sobre os telejornais. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 149-163). São Paulo: Cortez.

Ministerio de Salud y Protección Social de Colombia. (2015). Encuesta Nacional de Salud Mental 2015. Colombia: Javegraf.

Moyles. J. R. (2002). Só brincar? O papel do Brincar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed.

Netto, C. F, S., Brei, V. A., & Flores-Pereira, M. T. (2010). O fim da infância? As ações de marketing e a “adultização” do consumidor infantil. Revista de Administração Mackenzie, 11(5), 129-150.

O Dia. (2016). ‘The Voice Kids’ apresenta pequenas emoções e aumenta audiência dominical. O Dia - iG. Disponível em: http://odia.ig.com.br/diversao/2016-01-11/the-voice-kids-apresenta-pequenas-emocoes-e-aumenta-audiencia-dominical.html

Organização das Nações Unidas. (2015). Report of the International Narcotics Control Board for 2014. United Nations: International Narcotics Control Board. Disponível em: https://www.incb.org/incb/en/publications/annual-reports/annualreport-2014.html

Pastura, G., & Mattos, P. (2004). Efeitos colaterais do metilfenidato. Rev. Psiq. Clín. 31(2), 100-104.

Postman, N. (1999). O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia.

Público. (2006). "Googlar" reconhecido como verbo. Público. Disponível em: https://www.publico.pt/2006/07/08/jornal/googlar-reconhecido-como-verbo-87950

Rose, N. (2004). Becoming neurochemical selves. In: Stehr, N. (Org.), Biotechnology, commerce and civil society. New York: Transaction Press.

Rousseau, J. J. (2004). Emílio ou Da educação (3ª ed.). São Paulo: Martins Fontes.

Sagvolden, T., Johansen, E., Aase, H., & Russell, V. (2005). A Dynamic Developmental Theory of ADHD Predominantly Hyperactive/Impulsive and Combined Subtypes. Behavioral and Brain Sciences, 28(3), 397-419.

Schlosser, A., &, Ninneman, K. (2012). The Antropology of Psychopharmaceuticals: Cultural and Pharmacological Efficacies in Context. Culture, Medicine and Psychiatry, 36(1), 2-9.

Signor, R. (2012). O gênero sinopse como proposta de ação fonoaudiológica voltada para o desenvolvimento de competências em leitura e escrita. Bakhtiniana, 7(1), 219-239.

Signor, R. (2013). Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade: Uma Análise Histórica e Social. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 13(4), 1145-1166.

Signor, R., & Berberian, A. P. (2012). Terapia em grupo voltada à linguagem escrita: uma proposta com base nos gêneros do discurso. In Berberian, A.P.; Santana, A.P. Fonoaudiologia em contextos grupais: referenciais teóricos e práticos. Curitiba: Plexus ..

Signor, R., & Santana, A. P. (2012). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: implicações para a linguagem escrita. In Moura, H.; Mota, M.B.; Santana, A.P. (Orgs.). Cognição, Léxico e Gramática. Florianópolis: Insular.

Storebo O. J., Simonsen E., & Gluud C. (2016). Methylphenidate for children and adolescents. JAMA, 315(18). Disponível em www.10.1001/jama.2016.3611

Storebo, O. J., Simonsen, E., & Gluud, C. (2016). Methylphenidate for Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in Children and Adolescents. JAMA, 315(18), 2009 -2010.

Strasburger, V. C., Wilson, B. J., & Jordan, A. B. (2011). Crianças, adolescentes e a mídia. Porto Alegre: Penso.

Tobón, J., Veja, M., & Cuervo, J. (2012). Características de la construcción del vínculo afectivo de pareja en la juventud en la ciudad de Medellín. Revista CES, 5(1), 49-64.

Treceño C., Martín A. L.H., Sáinz M., Salado I., García O. P., Velasco V., ... Carvajal A. (2012). Trends in the Consumption of Attention Deficit Hyperactivity Disorder Medications in Castilla y

León (Spain): Changes in the Consumption Pattern Following the Introduction of Extended Release Methylphenidate. Pharmacoepidemiol Drug Saf, 21(4), 435-41.

Twenge, J. M., Joiner, T. E., Rogers, M. L., & Martin, G. N. (2018). Increases in Depressive Symptoms, Suicide-Related Outcomes, and Suicide Rates Among U.S. Adolescents After 2010 and Links to Increased New Media Screen Time. Clinical Psychological Science, 6(1), 3-17.

Vectore, C. (1992). A escolha da pré-escola: um problema de Psicologia do Consumidor. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Welch, G., Schwartz, L., & Woloshin, S. (2008). O que está nos deixando doentes é uma epidemia de diagnósticos. Jornal do Cremesp. The New York Times, 2007.

Winnicott, D. W. (1971/1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.

Published

2018-04-09

How to Cite

Vectore, C., Proença Rebello de Souza, M., Vectore Pavanin, T., & Dias da Silva, A. C. (2018). “He was budgeted but not planned!”: childhood in the contemporary world. CES Psicología, 11(2), 37–52. https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.4
QR Code
Article metrics
Abstract views
Galley vies
PDF Views
HTML views
Other views