“He was budgeted but not planned!”: childhood in the contemporary world
DOI:
https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.4Keywords:
Childhood, Play, Media, Pathologization, ADHD, ContemporaryAbstract
The present study provides some reflections about the way in which childhood has been addressed in the contemporary world in our society. It aims to contribute with observations ranging from the educational proposals elaborated throughout history to aspects related to the child´s involvement in the media, consumption, and finally, childhood pathologizating as an aspect that is becoming more prevalent. Issues such as - ¿ To what extent does current society with its media and appeals for consumption and the exacerbated focus on impose adult behaviors on early ages, care for its children? ¿Why are children increasingly being medicated? ¿What can we do for the current panorama in which a highly medicalized and medicated society becomes evident? – are discussed in the text, from the relevant literature review. Childhood is recognized as a fundamental stage for the development of all human beings and some considerations throughout the study show how playing, considered as a characteristic activity of childhood, is being disregarded today, in favor of the adult world pursuits in a concerning return of the child image as adult in miniature.
Downloads
References
Aberastury, A. (2004). Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artmed.
Alegria, J. (2008). O consumo audiovisual culturalmente ativo na infância. In R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 81-94). São Paulo: Cortez.
Andrade, P. D., & Costa, M. V. (2010). Usando crianças para vender: infância e consumo na publicidade de revistas. Revista reflexão e ação, 18(2), 230-248.
Ariès, P. (2006). História social da criança e da família (2ª ed.). Rio de Janeiro: LTC.
Aristóteles. (1985). Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. No Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª ed.). Washington, DC: Autor.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). (2016). Diretrizes brasileiras de obesidade (4ª ed.). São Paulo: Autor.
Badinter, E. (1985). Um Amor Conquistado: o mito do amor materno. 4ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Benczik, E. B. P., & Casella, E. B. (2015). Compreendendo o impacto do TDAH na dinâmica familiar e as possibilidades de intervenção. Rev. Psicopedagogia,32(97), p. 93-103.
Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde. (2014). Metilfenidato no tratamento de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/f9021b8047aad12aa094af917d786298/brats23.pdf?MOD=AJPERES
Bomtempo, E. (2001). Brincar, fantasiar, criar e aprender. Em V. B. de Oliveira (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. (pp. 127-149). Petrópolis: Vozes.
Brant, L. C., & Carvalho, T. R. F. (2012). Metifenidato: medicamento gadget da contemporaneidade. Interface: Comunicação e Saúde, 16(42), p. 623-636.
Brasil. (1990). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Brasília, DF: Casa Civil.
British Broadcasting Corporation (BBC). (2010). Menino obeso de 5 anos retrata geração que 'pode morrer antes dos pais’. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/2010/04/100414_meninoobesoml.shtml
Brito, D. (2018). Atualização da Classificação de Doenças terá transtorno por jogos eletrônicos. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-01/atualizacao-da-classificacao-de-doencas-tera-transtornos-por-jogos-eletronicos
Campos, M. M. (Coord.). (2010). Sumário Executivo Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Brasília: Ministério da Educação e Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Caputo, V. (2017). Menino de 6 anos fica milionário testando brinquedos no YouTube. Exame. Disponível em https://exame.abril.com.br/tecnologia/menino-de-6-anos-fica-milionario-testando-brinquedos-no-youtube/#
Carvalho, A. M., & Pereira, A. S. (2008). Qualidade em ambientes de um programa de educação infantil pública. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(3), 269-277.
Collares, C. A. L., & Moysés, M. A. A. (2011). Preconceitos no cotidiano escolar: a medicalização do processo ensino-aprendizagem. Em Conselho Regional de Psicologia de São Paulo;
Grupo Interinstitucional Queixa Escolar (Org.). Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Comenius, J.A. A. (2006). Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes.
Conselho Nacional de Saúde. (2015). Recomendação Nº 019, de 08 de outubro de 2015. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/recomendacoes/2015/reco019.pdf
Craveiro, P.S.U., & Pellon, D. M. (2015). Exposição infantil a publicidade em sites de jogos do Brasil e da Espanha. Comunicação, Mídia e Consumo, 12(34), 67-88.
Duarte, R. (2008). Introdução. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 17-40). São Paulo: Cortez.
Duarte, R., Migliora, R., & Leite, C. (2008). O que as crianças pensam sobre o que aprendem com a tevê. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 95-107). São Paulo: Cortez.
Eidt, N. M., & Tuleski, S. C. (2010). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e Psicologia Histórico-Cultural. Cadernos de Pesquisa, 40(139), 121-146.
Faria, A. M. D. B. (2011). Criança com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: um olhar sobre o cuidador primário. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
Felipe, J., & Guizzo, B. S. (2003). Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo. Pro-Posições, 14(3), 119-130.
Ferrazza, D.A., Rocha, L. C., & Rogone, H. M. H. (2010). A prescrição banalizada de psicofármacos na infância. Revista de Psicologia da UNESP, 9(1), p. 36-44. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/127236
Fischberg, J. (2008). Telenovela como porta de entrada para o mundo adulto. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 108-121). São Paulo: Cortez.
França, M. T. de B. (2012). Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): ampliando o entendimento. Jornal de Psicanálise, 45(82), 191-207.
Frances, A. (2016). Voltando ao normal. Rio de Janeiro: Versal.
Graeff, R. L., & Vaz, C. E. (2008). Avaliação e diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Psicologia – USP, 19(3), 341-361.
Harms, T., Cryer, D., & Clifford, R. (1998). Early Childhood Environment Rating Scale Revised Edition. New York: Teachers College Press.
Harms, T., Cryer, D., & Clifford, R. (2003). Infant/toddler Environment Rating Scale Revised Edition. New York: Teachers College Press.
Información Farmacoterapéutica de la Comarca. (2013). Trastorno por Déficit de Atención con Hiperactividad (TDAH): ¿Infra o Sobrediagnosticado? ¿Infra o Sobremedicalizado? Una Reflexión. Eskualdeko Farmakoterapi Informazioa, 21(5), 34-39.
Institute for Clinical and Economic Review. (2012). Attention Deficit Hyperactivity Disorder. Disponível em: https://icer-review.org/?s=Attention+Deficit+Hyperactivity+Disorder+%28ADHD%29
Jenkins, J. H. (2011). Pharmaceutical Self: The Global Shaping of Experience in an Age of Psychopharmacology. Santa Fe: SAR Press.
Jerusalinsky, A. (2011). Gotinhas e comprimidos para crianças sem história: uma psicopatologia pós-moderna para a infância. In A. Jerusalinsky & S. Fendrik (Orgs.), O livro negro da psicopatologia contemporânea (231-242). São Paulo: Via Lettera,
Kishimoto, T. M. (Org.). (2011) O jogo e a educação infantil: Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação (14º ed.). São Paulo: Cortez.
Kohan, W. O. (2003). Infância: Entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica.
Leontiev, A.N. (1998). Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In L. SVigostki,., A. R Luria,., & A. N. Leontiev, Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo.
Linn, S. (2006). Crianças do consumo: a infância roubada. São Paulo: Instituto Alana.
Malaguzzi, L. (1994). Your Image of the Child: Where Teaching Begins. Disponível em https://www.reggioalliance.org/downloads/malaguzzi:ccie:1994.pdf
Mattos, P., Rohde, L. A., & Polanczyk, G. V. (2012). O TDAH é Subtratado no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 340, 513-516.
McNeal, J. U. (2000). Children as consumers of commercial and social products. Washington: Pan America Health Organization.
MedicinaNet. (s.d.). Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Disponível em http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/transtorno_do_deficit_de_atencao_com_hiperatividade.htm
Meira, M. E. M. (2012). Para uma crítica da medicalização na educação. Psicologia Escolar e Educacional, 16(1), 136-142.
Migliora, R., Santos, F. R., & Néri, G. G. (2008). O que as crianças pensam sobre os telejornais. Em R. Duarte (Org.), A televisão pelo olhar das crianças (pp. 149-163). São Paulo: Cortez.
Ministerio de Salud y Protección Social de Colombia. (2015). Encuesta Nacional de Salud Mental 2015. Colombia: Javegraf.
Moyles. J. R. (2002). Só brincar? O papel do Brincar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed.
Netto, C. F, S., Brei, V. A., & Flores-Pereira, M. T. (2010). O fim da infância? As ações de marketing e a “adultização” do consumidor infantil. Revista de Administração Mackenzie, 11(5), 129-150.
O Dia. (2016). ‘The Voice Kids’ apresenta pequenas emoções e aumenta audiência dominical. O Dia - iG. Disponível em: http://odia.ig.com.br/diversao/2016-01-11/the-voice-kids-apresenta-pequenas-emocoes-e-aumenta-audiencia-dominical.html
Organização das Nações Unidas. (2015). Report of the International Narcotics Control Board for 2014. United Nations: International Narcotics Control Board. Disponível em: https://www.incb.org/incb/en/publications/annual-reports/annualreport-2014.html
Pastura, G., & Mattos, P. (2004). Efeitos colaterais do metilfenidato. Rev. Psiq. Clín. 31(2), 100-104.
Postman, N. (1999). O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia.
Público. (2006). "Googlar" reconhecido como verbo. Público. Disponível em: https://www.publico.pt/2006/07/08/jornal/googlar-reconhecido-como-verbo-87950
Rose, N. (2004). Becoming neurochemical selves. In: Stehr, N. (Org.), Biotechnology, commerce and civil society. New York: Transaction Press.
Rousseau, J. J. (2004). Emílio ou Da educação (3ª ed.). São Paulo: Martins Fontes.
Sagvolden, T., Johansen, E., Aase, H., & Russell, V. (2005). A Dynamic Developmental Theory of ADHD Predominantly Hyperactive/Impulsive and Combined Subtypes. Behavioral and Brain Sciences, 28(3), 397-419.
Schlosser, A., &, Ninneman, K. (2012). The Antropology of Psychopharmaceuticals: Cultural and Pharmacological Efficacies in Context. Culture, Medicine and Psychiatry, 36(1), 2-9.
Signor, R. (2012). O gênero sinopse como proposta de ação fonoaudiológica voltada para o desenvolvimento de competências em leitura e escrita. Bakhtiniana, 7(1), 219-239.
Signor, R. (2013). Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade: Uma Análise Histórica e Social. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 13(4), 1145-1166.
Signor, R., & Berberian, A. P. (2012). Terapia em grupo voltada à linguagem escrita: uma proposta com base nos gêneros do discurso. In Berberian, A.P.; Santana, A.P. Fonoaudiologia em contextos grupais: referenciais teóricos e práticos. Curitiba: Plexus ..
Signor, R., & Santana, A. P. (2012). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: implicações para a linguagem escrita. In Moura, H.; Mota, M.B.; Santana, A.P. (Orgs.). Cognição, Léxico e Gramática. Florianópolis: Insular.
Storebo O. J., Simonsen E., & Gluud C. (2016). Methylphenidate for children and adolescents. JAMA, 315(18). Disponível em www.10.1001/jama.2016.3611
Storebo, O. J., Simonsen, E., & Gluud, C. (2016). Methylphenidate for Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in Children and Adolescents. JAMA, 315(18), 2009 -2010.
Strasburger, V. C., Wilson, B. J., & Jordan, A. B. (2011). Crianças, adolescentes e a mídia. Porto Alegre: Penso.
Tobón, J., Veja, M., & Cuervo, J. (2012). Características de la construcción del vínculo afectivo de pareja en la juventud en la ciudad de Medellín. Revista CES, 5(1), 49-64.
Treceño C., Martín A. L.H., Sáinz M., Salado I., García O. P., Velasco V., ... Carvajal A. (2012). Trends in the Consumption of Attention Deficit Hyperactivity Disorder Medications in Castilla y
León (Spain): Changes in the Consumption Pattern Following the Introduction of Extended Release Methylphenidate. Pharmacoepidemiol Drug Saf, 21(4), 435-41.
Twenge, J. M., Joiner, T. E., Rogers, M. L., & Martin, G. N. (2018). Increases in Depressive Symptoms, Suicide-Related Outcomes, and Suicide Rates Among U.S. Adolescents After 2010 and Links to Increased New Media Screen Time. Clinical Psychological Science, 6(1), 3-17.
Vectore, C. (1992). A escolha da pré-escola: um problema de Psicologia do Consumidor. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Welch, G., Schwartz, L., & Woloshin, S. (2008). O que está nos deixando doentes é uma epidemia de diagnósticos. Jornal do Cremesp. The New York Times, 2007.
Winnicott, D. W. (1971/1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Celia Vectore, Marilene Proença Rebello de Souza, Thaís Vectore Pavanin, Ana Caroline Dias da Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Each manuscript is accompanied by a statement specifyingThat the materials are unpublished, that have not been previously published in printed formatElectronic and that they will not be presented to any other means before knowing the decision of the magazine. ThroughoutIn case, any previous publication, sea in printed or electronic form, must be made known to the editorial staffWriting The authors attach a signed statement stating that, and the manuscript is acceptedFor publication, the rights of reproduction are the exclusive property of the Journal CES Psychology.Article metrics | |
---|---|
Abstract views | |
Galley vies | |
PDF Views | |
HTML views | |
Other views |