The medicalizing culture and the transgenerational process

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21615/cesp.12.2.10

Keywords:

Psychic Transmission, Child Symptom, Psychoanalysis, Children, Medicalization

Abstract

This study aims to reflect on the focuses of medicalizing culture on transgenerational processes and child symptoms. In the contemporaneous scenario, the codification of suffering in terms of a type of naming framed within medical discourse grows, more precisely psychiatric discourse, which is broadly socialized, and orders the relations of the subject with his/her own subjectivity. In this sense, it is worth thinking that the medicalization procedures, which arise in contact with the adult population, have been extended also to children. Based on clinical observations, we can see that there is a growing number of distracted or restless children, that would demand special care from their teachers and family members, that would be diagnosed with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). However, the psychoanalytical practice with children stands out as an area of knowledge that presents significant specificities, including the opening of a space to listen to the parents in the preliminary interviews and to work with them, when necessary. Thus, since working with parents is included and for seeming to be an alternative to unchecked medicalization, constant theoretical study of the peculiarities of child psychoanalytical practice articulated to family relations becomes necessary, since it possesses a structuring character in the constitution of the child subject.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Aguiar, A. (2004). A psiquiatria no divã: entre as ciências da vida e a medicalização da existência. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

André-Fustier, F., & Aubertel, F. (1998). A transmissão psíquica familiar pelo sofrimento. In: Eiguer, Alberto (Org.), A transmissão do psiquismo entre gerações. São Paulo: Unimarco Editora.

Birman, J. (2012). O sujeito na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.

Caliman, L. (2016). Infâncias medicalizadas: para quê psicotrópicos para crianças e adolescentes? In S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.47-60). São Paulo: LiberArs.

Caponi, S. (2012). Loucos e degenerados: uma genealogia da psiquiatria ampliada. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.

Dolto, F. (1988). Prefácio. In M. Mannonni, A primeira entrevista em psicanálise. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus.

Féres-Carneiro, T. (1980). Psicoterapia de casal e suas repercussões no comportamento dos filhos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 32(4), 51-60.

Figueiredo, L.C. (2009). As diversas faces do cuidar: considerações sobre a clínica e a cultura. In M. Maia (Org.), Por uma ética do cuidado (pp.121-141). Rio de Janeiro: Garamond.

Guarido, R. (2007). A medicalização do sofrimento psíquico: considerações sobre o discurso psiquiátrico e seus efeitos na educação. Educação e pesquisa -USP, São Paulo: USP, 33 (1), 151-161.

Kaës, R. (1998). Os dispositivos psicanalíticos e as incidências da geração. In Eiguer, Alberto (Org.). A transmissão do psiquismo entre gerações. São Paulo: Unimarco Editora.

Lacan, J. (2008). Complexos familiares. Rio de janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho originalmente publicado em 1938).

Lacan, J. (1969). Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lahaye, W., Desmet, H., & Pourtois, J.P. (2007). L´héritage de la transmission. La revue internationale de l´éducation familiale : D´une génération à l´autre, 22(2), 43-66.

Lima, R. C. (2005). Somos todos desatentos?: O TDA/H e a construção das bioidentidades. Rio de Janeiro: Relume Dumara.

Meyer, L. (1983). Família: dinâmica e terapia. São Paulo: Brasiliense.

Rudge, A. M. (2012). Método clínico, ciência e subjetividade. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 15(2), 235-239. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47142012000200001

Travaglia, I. (2003). Família: um dos nomes do mal estar. In Meira, Yolanda Mourão (Org.). O porão da família: ensaios de psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Whitaker, R. (2016). Transformando crianças em pacientes psiquiátricos: fazendo mais mal do que bem. In S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.29-45). São Paulo: LiberArs.

Zola, I. (1972). Medicine as an institution of social control. Sociological Review, 20, 487–503. http://doi.org/10.1111/j.1467-954X.1972.tb00220.x

Published

2018-12-20

How to Cite

Azevedo, L. J. C., & Carneiro, T. F. (2018). The medicalizing culture and the transgenerational process. CES Psicología, 12(2), 141–150. https://doi.org/10.21615/cesp.12.2.10

Issue

Section

Artículos de Reflexión
QR Code
Article metrics
Abstract views
Galley vies
PDF Views
HTML views
Other views

Some similar items: