Consideraciones sobre la medicalización: una perspectiva cultural contemporánea
DOI:
https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.1Palabras clave:
Medicalización, Sufrimiento, Cultura, ContemporaneidadResumen
Este artículo pretende establecer una discusión teórica sobre el proceso de medicalización a partir del análisis de este proceso en la contemporaneidad. Actualmente, entre las cuestiones que se presentan tanto en la clínica médica como en la psicológica, la medicalización representa un papel significativo. La medicalización es un fenómeno cultural de expansión progresiva en el campo de intervención de la biomedicina, por medio de la redefinición de experiencias y comportamientos humanos como si se tratara de problemas médicos (Tesser, 2006). La psiquiatría y el discurso psiquiátrico merecen ser tenidos en cuenta, puesto que la proliferación de diagnósticos recae cada vez más sobre los individuos como manifestaciones de desorden de la bioquímica cerebral, movilizando la prescripción y el consumo, muchas veces abusivos, de psicofármacos. Observamos que la diseminación del proceso de medicalización favorece que los acontecimientos de la vida se registren también bajo el marco de los trastornos mentales. Para llevar a cabo este estudio, se discutieron particularidades de la sociedad contemporánea y su articulación con la difusión del discurso psiquiátrico.
Descargas
Referencias bibliográficas
Bezerra Jr., B. (2010). A psiquiatria e a gestão tecnológica do bem-estar. In J. Freire Filho (Org.), Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade (pp. 117-134). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Birman, J. (1999). Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Birman, J. (2010). Muitas felicidades?! O imperativo de ser feliz na contemporaneidade. In: J. Freire Filho (Org.), Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade (pp. 27-46). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Birman, J. (2012). O sujeito na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Caliman, L. (2016). Infâncias medicalizadas: para quê psicotrópicos para crianças e adolescentes? In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.47-60). São Paulo: LiberArs.
Caponi, S. (2009). Biopolítica e medicalização dos anormais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 19(2), -529549.
Caponi, S. (2012). Loucos e degenerados. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Caponi, S. (2016). Vigiar e medicar- o DSM-5 e os transtornos ubuescos na infância. In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.29-45). São Paulo: LiberArs.
Ehrenberg, A. (2016). O culto da performance. São Paulo: Ed. Ideias & Letras.
Figueira, P., & Caliman, L. (2014). Considerações sobre os movimentos de medicalização da vida. Psicologia Clínica, 26 (2), 17-32.
Figueiredo, L.C. (2009). As diversas faces do cuidar: considerações sobre a clínica e a cultura. In: M. Maia (Org.), Por uma ética do cuidado (pp.121-141). Rio de Janeiro: Garamond.
França, V. (2010). A felicidade ao seu alcance: que felicidade e ao alcance de quem, afinal?. In: J. Freire Filho (Org.), Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade (pp. 213-227). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Guarido, R. (2007). A medicalização do sofrimento psíquico: considerações sobre o discurso psiquiátrico e seus efeitos na educação. Educação e pesquisa -USP, São Paulo: USP, 33(1), 151-161.
Guarido, R. (2010). A biologização da vida e algumas implicações do discurso médico sobre a educação. In: C. B. Angelucchi & B. P. Souza (Eds). Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos (pp. 27-39). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Illich, I. (1975). A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. São Paulo: Nova Fronteira.
Lima, R. C. (2005). Somos todos desatentos?: o TDA/H e a construção das bioidentidades. Rio de Janeiro: Relumé Dumará.
Mbongue, M. (2005). ‘‘Medicamentation’’ of society, non-diseases and non-medications: a point of view from social pharmacology. European Journal of Clinical Pharmacology, 61, 309-313.
Rosa, B. P. G. D., & Winograd, M. (2011). Palavras e pílulas: sobre a medicamentalização do mal-estar psíquico na atualidade. Psicologia & Sociedade, 23(n. spe.), 37-44.
Tesser, C. D. (1999). A biomedicina e a crise da atenção à saúde: um ensaio sobre a desmedicalização. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Tesser, C. D. (2006). Medicalização social (I): o excessivo sucesso do epistemocídio moderno na saúde. Interface Comunic., Saúde, Educ.,10(19), 61-76.
Vásquez-Valencia, M. F. (2016). A personalidade doente: higiene mental e medicalização da infância. In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.85-103). São Paulo: LiberArs.
Whitaker, R. (2016). Transformando crianças em pacientes psiquiátricos: fazendo mais mal do que bem. In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.13-29). São Paulo: LiberArs.
Whitaker, R. (2017). A anatomia de uma epidemia. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Luciana Jaramillo Caruso de Azevedo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Revista CES Psicología ISSN 2011 3080
Facultad de Psicología, Universidad CES Primera edición 2008. Última actualización Mayo 18 de 2022. Todos los derechos reservados. Hecho el depósito legal que exige la ley.
Se autoriza la reproducción total o parcial de los artículos citando la fuente y el autor. This publication may be reproduced by mentioning the source and the authors.
Estadísticas de artículo | |
---|---|
Vistas de resúmenes | |
Vistas de PDF | |
Descargas de PDF | |
Vistas de HTML | |
Otras vistas |