O pequeno príncipe e o pequeno executivo: considerações sobre a infância contemporânea

Autores

  • Amanda Pacheco Machado Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21615/cesp.10.2.8

Palavras-chave:

Criança, Cultura, Infância, Psicanálise

Resumo

No decorrer da História, é possível indicar que a infância adquiriu distintas concepções conforme cada época. Atualmente, destacam-se as exigências feitas às crianças e o pouco tempo outorgado ao brincar. Assim, a partir de uma revisão crítica da literatura, esse artigo propõe uma reflexão sobre a vivência da infância na atualidade. Para tal, recorreu-se aos aportes da história e da psicanálise e elegeu-se como disparador o filme O pequeno príncipe. Pode-se considerar que o reconhecimento à infância como etapa distinta da vida não equivale ao reconhecimento às especificidades da condição de criança. Assim, ressalta-se a urgência de um olhar cuidadoso às crianças que lhes permita vivenciar a potencialidade de sua infância.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amanda Pacheco Machado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica. Discente do curso de pós-graduação em Intervenção psicanalítica na clínica da infância e adolescência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Psicóloga em consultório particular e colaboradora da pesquisa Avaliação psicanalítica aos três anos do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Referências

Ariés, P. (1981). História social da criança e da família.Rio de Janeiro: LTC.

Birman, J. (2006). Tatuando o desamparo. In M. R. Cardoso, Adolescentes (pp. 25-43). São Paulo: Escuta.

Calligaris, C. (2014). A adolescência. São Paulo: Publifolha.

Dahlberg, G., Moss, P., & Pence, E. A. (2003). Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed. Scielo.

Ferreira, T. (2017). A escrita a clínica: psicanálise com crianças. Rio de Janeiro: Autênica. http://grupoautentica.com.br/autentica/livros/a-escrita-da-clinica/1474.

Freud, S. (1908[1907]/1996). Escritores criativos e devaneio. In J. Strachey (Ed. e Trad.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 9). Rio de Janeiro: Imago.

Freud, S. (1920/1996). Além do princípio do prazer. In J. Strachey (Ed. e Trad.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 18). Rio de Janeiro: Imago.

Jerusalinsky, A. (2011). Para compreender a criança: chaves psicanalíticas. São Paulo: Instituto Langage. http://institutolangage.com.br/

Meira, A. M. (2003a). Benjamin, os brinquedos e a infância contemporânea. Psicologia & sociedade, 15(2), 74-87. http://www.scielo.br/pdf/psoc/v15n2/a06v15n2.pdf

Meira, A. M. (2003b). Reflexões sobre a Psicanálise com crianças na contemporaneidade. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, 25, 18-27. http://www.appoa.com.br/revista

Osborne, M. (2015). O pequeno príncipe. São Paulo: Paris Filmes. DVD, 108 min. https://www.youtube.com/watch?v=Zl0S927VD3Q.

Paravadini, J. L., Rocha, T. H., Perfeito, H. C., Campos, A. F., & Dias, A. G. (2008). Nascimento psíquico e contemporaneidade: implicações metapsicológicas nos modos de estruturação subjetiva. Revista mal-estar e subjetividade, 8(1), 195-224. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1518-61482008000100010.

Postman, N. (1999). O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia.

Publicado

2017-05-31

Como Citar

Pacheco Machado, A. (2017). O pequeno príncipe e o pequeno executivo: considerações sobre a infância contemporânea. CES Psicología, 10(2), 116–125. https://doi.org/10.21615/cesp.10.2.8

Edição

Seção

Artículos de Reflexión
QR Code
Métricas do artigo
Vistas abstratas
Visualizações da cozinha
Visualizações de PDF
Visualizações em HTML
Outras visualizações
Crossref Cited-by logo