Consideraciones sobre la medicalización: una perspectiva cultural contemporánea

Autores/as

  • Luciana Jaramillo Caruso de Azevedo Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.1

Palabras clave:

Medicalización, Sufrimiento, Cultura, Contemporaneidad

Resumen

Este artículo pretende establecer una discusión teórica sobre el proceso de medicalización a partir del análisis de este proceso en la contemporaneidad. Actualmente, entre las cuestiones que se presentan tanto en la clínica médica como en la psicológica, la medicalización representa un papel significativo. La medicalización es un fenómeno cultural de expansión progresiva en el campo de intervención de la biomedicina, por medio de la redefinición de experiencias y comportamientos humanos como si se tratara de problemas médicos (Tesser, 2006). La psiquiatría y el discurso psiquiátrico merecen ser tenidos en cuenta, puesto que la proliferación de diagnósticos recae cada vez más sobre los individuos como manifestaciones de desorden de la bioquímica cerebral, movilizando la prescripción y el consumo, muchas veces abusivos, de psicofármacos. Observamos que la diseminación del proceso de medicalización favorece que los acontecimientos de la vida se registren también bajo el marco de los trastornos mentales. Para llevar a cabo este estudio, se discutieron particularidades de la sociedad contemporánea y su articulación con la difusión del discurso psiquiátrico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Referencias bibliográficas

Aguiar, A. (2004). A psiquiatria no divã: entre as ciências da vida e a medicalização da existência. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Bezerra Jr., B. (2010). A psiquiatria e a gestão tecnológica do bem-estar. In J. Freire Filho (Org.), Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade (pp. 117-134). Rio de Janeiro: Editora FGV.

Birman, J. (1999). Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Birman, J. (2010). Muitas felicidades?! O imperativo de ser feliz na contemporaneidade. In: J. Freire Filho (Org.), Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade (pp. 27-46). Rio de Janeiro: Editora FGV.

Birman, J. (2012). O sujeito na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Caliman, L. (2016). Infâncias medicalizadas: para quê psicotrópicos para crianças e adolescentes? In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.47-60). São Paulo: LiberArs.

Caponi, S. (2009). Biopolítica e medicalização dos anormais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 19(2), -529549.

Caponi, S. (2012). Loucos e degenerados. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

Caponi, S. (2016). Vigiar e medicar- o DSM-5 e os transtornos ubuescos na infância. In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.29-45). São Paulo: LiberArs.

Ehrenberg, A. (2016). O culto da performance. São Paulo: Ed. Ideias & Letras.

Figueira, P., & Caliman, L. (2014). Considerações sobre os movimentos de medicalização da vida. Psicologia Clínica, 26 (2), 17-32.

Figueiredo, L.C. (2009). As diversas faces do cuidar: considerações sobre a clínica e a cultura. In: M. Maia (Org.), Por uma ética do cuidado (pp.121-141). Rio de Janeiro: Garamond.

França, V. (2010). A felicidade ao seu alcance: que felicidade e ao alcance de quem, afinal?. In: J. Freire Filho (Org.), Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade (pp. 213-227). Rio de Janeiro: Editora FGV.

Guarido, R. (2007). A medicalização do sofrimento psíquico: considerações sobre o discurso psiquiátrico e seus efeitos na educação. Educação e pesquisa -USP, São Paulo: USP, 33(1), 151-161.

Guarido, R. (2010). A biologização da vida e algumas implicações do discurso médico sobre a educação. In: C. B. Angelucchi & B. P. Souza (Eds). Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos (pp. 27-39). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Illich, I. (1975). A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. São Paulo: Nova Fronteira.

Lima, R. C. (2005). Somos todos desatentos?: o TDA/H e a construção das bioidentidades. Rio de Janeiro: Relumé Dumará.

Mbongue, M. (2005). ‘‘Medicamentation’’ of society, non-diseases and non-medications: a point of view from social pharmacology. European Journal of Clinical Pharmacology, 61, 309-313.

Rosa, B. P. G. D., & Winograd, M. (2011). Palavras e pílulas: sobre a medicamentalização do mal-estar psíquico na atualidade. Psicologia & Sociedade, 23(n. spe.), 37-44.

Tesser, C. D. (1999). A biomedicina e a crise da atenção à saúde: um ensaio sobre a desmedicalização. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Tesser, C. D. (2006). Medicalização social (I): o excessivo sucesso do epistemocídio moderno na saúde. Interface Comunic., Saúde, Educ.,10(19), 61-76.

Vásquez-Valencia, M. F. (2016). A personalidade doente: higiene mental e medicalização da infância. In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.85-103). São Paulo: LiberArs.

Whitaker, R. (2016). Transformando crianças em pacientes psiquiátricos: fazendo mais mal do que bem. In: S. Caponi, M. Vásquez-Valencia & M. Verdi (Orgs.), Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância (pp.13-29). São Paulo: LiberArs.

Whitaker, R. (2017). A anatomia de uma epidemia. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

Descargas

Publicado

2018-03-01

Cómo citar

de Azevedo, L. J. C. (2018). Consideraciones sobre la medicalización: una perspectiva cultural contemporánea. CES Psicología, 11(2), 1–12. https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.1

Número

Sección

ARTÍCULOS
QR Code
Estadísticas de artículo
Vistas de resúmenes
Vistas de PDF
Descargas de PDF
Vistas de HTML
Otras vistas

Artículos similares

1 2 3 4 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.

Algunos artículos similares: