“¡Él fue presupuestado, pero no planeado!”: La infancia en la contemporaneidad

Autores/as

  • Celia Vectore Universidade Federal de Uberlândia
  • Marilene Proença Rebello de Souza Universidade de São Paulo
  • Thaís Vectore Pavanin Universidade Federal de Uberlândia
  • Ana Caroline Dias da Silva Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.4

Palabras clave:

Infancia, Jugar, Medios, Patologización, TDAH, Contemporaneidad

Resumen

El presente estudio trae algunas reflexiones sobre el modo en que la infancia ha sido tratada en la contemporaneidad en nuestra sociedad. Tiene como objetivo contribuir con apuntes que van desde las propuestas educativas para la infancia elaboradas a lo largo de la historia hasta aspectos relativos a la presencia del niño en los medios, en el consumo y, finalmente, en la cada vez más frecuente patologización de la vida infantil. Cuestiones como - ¿hasta qué punto la sociedad actual, con sus medios y llamados al consumo y el foco exacerbado en la adultización, tiene cuidado de sus niños? ¿Por qué los niños están siendo medicados cada vez más? ¿Qué hacer ante este panorama actual en que se hace evidente una sociedad altamente medicalizada y medicalizante? - se tratan en el texto, a partir de la revisión de la literatura pertinente. La infancia es reconocida como una etapa fundamental para el desarrollo de todos los seres humanos y las consideraciones a lo largo del estudio evidencian cómo el jugar, vislumbrado como la actividad propia de la infancia, viene siendo desconsiderado en la actualidad, a favor de actividades del mundo adulto en un preocupante retorno de la imagen del niño como adulto en miniatura.

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Publicado

2018-04-09

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Vectore, C., Proença Rebello de Souza, M., Vectore Pavanin, T., & Dias da Silva, A. C. (2018). “¡Él fue presupuestado, pero no planeado!”: La infancia en la contemporaneidad. CES Psicología, 11(2), 37–52. https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.4

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