PSICOLOGIA POSITIVA E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA (Positive Psychology and intellectual disability: Analysis of scientific production)

Autores/as

  • Bruna Rocha de Almeida Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Altemir José Gonçalves Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora

Resumen

Resumo

Considerar os aspectos positivos da deficiência intelectual (DI) é um desafio, pois os déficits estão presentes e impõem limitações. Todavia, é necessário equilibrar a atenção dada às limitações e ao florescimento das pessoas com DI. Para analisar as publicações sobre DI embasadas na Psicologia Positiva, foi realizada uma busca sistemática de artigos indexados nas bases de dados PsycINFO e/ou LILACS. Ainda que temas muito relevantes (resiliência etc.) sejam examinados, o número de publicações (N = 9) é muito pequeno, sendo que somente duas delas relatam pesquisas empíricas. Nenhuma publicação tem origem latino-americana. Os resultados denotam que, não obstante os avanços, os aspectos negativos da DI ainda prevalecem. Recomenda-se a realização de mais investigação empírica com uma abordagem positiva da DI.

 

Palavras-chave: Psicologia Positiva, Deficiência Intelectual, Produção Científica, Revisão Sistemática.

 

Abstract

It is a challenge to consider the positive aspects of intellectual disability (ID) because the deficits are presented and impose limitations. However, it is necessary to balance the assistance to the limitations and the emerging of individuals with ID. In order to analyze publications on ID that are based in the Positive Psychology, it was performed a systematic search of indexed articles on the PsycINFO and/or on the LILACS databases. Although, relevant issues (resilience etc.) are examined, the number of publications (N = 9) is poor, and only two of them report empirical research. There are not publications from Latin America. In spite of the advances, the findings show, the negative aspects of ID are still prevalent. It is recommended to conduct more empirical research with a positive approach in intellectual disability.

Keywords: Positive Psychology, Intellectual Disabilities, Mental Retardation, Scientific Production, Scientific Comunication, Systematic Review.


Resumen

Considerar los aspectos positivos de la discapacidad intelectual (DI) es un desafío porque los déficits se presentan e imponen limitaciones. Sin embargo, es necesario equilibrar la atención dada a las limitaciones y el florecimiento de las personas con DI. Para analizar las publicaciones sobre DI basadas en la Psicología Positiva, se realizó una búsqueda sistemática de los artículos indexados en las bases de datos PsycINFO y/o LILACS. Aunque temas muy relevantes (resiliencia etc.) sean examinados, el número de publicaciones (N = 9) es muy pequeño, y sólo dos de ellas reportan investigaciones empíricas. Ninguna publicación tiene origen latinoamericano. Los resultados muestran que, a pesar de los avances, los aspectos negativos de la DI siguen prevaleciendo. Se recomienda llevar a cabo más investigación empírica con un enfoque positivo de la DI.

 

Palabras clave: Psicología Positiva, Discapacidad Intelectual, Producción Científica, Revisión Sistemática.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bruna Rocha de Almeida, Universidade Federal de Juiz de Fora

Psicóloga, mestranda em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Altemir José Gonçalves Barbosa, Universidade Federal de Juiz de Fora

Psicólogo, professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Referencias bibliográficas

American Psychiatric Association (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed
American Psychological Association (2013). PsycINFO. Recuperado em 5 de setembro de 2013 de http://www.apa.org/pubs/databases/psycinfo/.
Aranha, M. S. F. (1995). Integração social do deficiente: Análise conceitual e metodológica. Temas em Psicologia, 2, 63-70.
Baker, D. J., & Blumberg, E. R. (2011). Positive psychology for persons with intellectual or developmental disabilities. In R. J. Fletcher (Ed), Psychotherapy for individuals with intellectual disability (pp. 67-90). Kingston: NADD Press.
Batista, M. W., & Enumo, S. R. (2004). Inclusão escolar e deficiência mental: Análise da interação social entre companheiros. Estudos de Psicologia, 9(1), 101-111.
Carneiro, M. S. C. (2007). Deficiência mental como produção social: uma discussão a partir de histórias de vida de adultos com síndrome de Down. Tese de Doutorado, Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS.
Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (2013). Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS. Recuperado em 5 de setembro de 2013 de http://lilacs.bvsalud.org/.
Clark, E., Olympia, D. E., Jensen, J., Heathfield, L. T., & Jenson, W. R. (2004). Striving for autonomy in a contingency-governed world: Another challenge for individuals with developmental disabilities. Psychology in the Schools, 41(1), 143-153.
Dale, M. J. (2011). A positive couple therapy model: Improving relationships for people with intellectual disabilities. Advances in Mental Health and Intellectual Disabilities, 5(5), 34-39.
Dykens, E. M. (2006).Toward a positive psychology of mental retardation. American Journal of Orthopsychiatry, 76(2), 185-193.
Grant, G., Ramcharan, P., & Flynn, M. (2007). Resilience in families with children and adult members with intellectual disabilities: Tracing elements of a psycho-social model. Journal of Applied Research in Intellectual Disabilities, 20, 563–575.
Grant, G., Ramcharan, P., & Goward, P. (2003). Resilience, family care, and people with intellectual disabilities. International Review of Research in Mental Retardation, 26, 135-173.
Linley, P. A., Joseph, S., Harrington, S., & Wood, A. M. (2006). Positive psychology: Past, present, and (possible) future. The Journal of Positive Psychology, 1(1), 3-16.
Lloyd, T. J., & Hastings, R. (2009). Hope as a psychological resilience factor in mothers and fathers of children with intellectual disabilities. Journal of Intellectual Disability Research, 55(12), 957–968
McClean, B., & Grey, I. (2012). A component analysis of positive behavior support plans. Journal of Intellectual and Developmental Disability, 37(3), 221-231.
Minuchin, P. (1988). Relationships within the family: a systems perspective on development. In R. A. Hinde & J. Stevenson-Hinde (Eds.), Relationships with families: Mutual influences (pp.7-25). Oxford: Clarendon Press.
Noble, T. & McGrath, H. (2008). The positive educational practices framework: A tool for facilitating the work of educational psychologists in promoting pupil wellbeing. Educational and Child Psychology, 25(2), 119-133.
Omote, S. (1994). Deficiência e não-deficiência: Recortes do mesmo tecido. Revista Brasileira de Educação Especial, 1(2), 65-73.
Organização Mundial da Saúde (1997). CID-10 Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. São Paulo: Universidade de São Paulo.
Park, N., & Peterson, C. (2009). Character strengths: Research and practice. Journal of College & Character, 10(4), 1-10.
Pessoti, I. (1984). Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: EDUSP.
Peterson, C, & Seligman, M. E. P. (2004). Introduction to a “Manual of the Sanities”. In C. Peterson & M. E. P. Seligman (Eds.), Character strengths and virtues: A handbook and classification (pp. 3-32). Oxford: Oxford University Press.
Prout, H. T. (2009). Positive psychology and students with intellectual disabilities. In R. Gilman, E. S. Huebner & M. J. Furlong (Eds.), Handbook of positive psychology in schools (pp. 371-381). New York: Routledge/Taylor & Francis Group.
Rusk, R. D., & Waters, L. E. (2013). Tracing the size, reach, impact, and breadth of positive psychology. The Journal of Positive Psychology, 8(3), 207-221.
Sanches, I., & Teodoro, A. (2006). Da integração à inclusão escolar: Cruzando perspectivas e conceitos. Revista Lusófona de Educação, 8, 63-83.
Sassaki, R. K. (2005). Atualizações semânticas na inclusão de pessoas: Deficiência mental ou intelectual? Doença ou transtorno mental?. Revista Nacional de Reabilitação, 43, 9-10.
Schalock, R. L., Borthwick-Duffy, S. A., Bradley, V. J., Buntinx, W. H., Coulter, D. L., Craig, E. M., et al.. (2010). Intellectual disability: Definition, classification, and systems of supports. Washington, DC: American Association on Intellectual and Developmental Disabilities.
Schwartzman, J. S. (1999). Histórico. In J. S. Schwuartzman (Ed.), Síndrome de Down (pp.3-15). São Paulo: Mackenzie.
Seligman, M. E. P. & Csikszentmihalyi, M. (2000). Positive Psychology: An introduction. American Psychologist, 55(1), 5-14.
Seligman, M. E. P., Ernst, R. M., Gillham, J., Reivich, K., & Linkins, M. (2009). Positive education: Positive psychology and classroom interventions. Oxford Review of Education, 35(3), 293-311.
Shogren, K. A., Lopez, S. J., Wehmeyer, M. L., Little, T. D., & Pressgrove, C. L. (2006). The role of positive psychology constructs in predicting life satisfaction in adolescents with and without cognitive disabilities: An exploratory study. The Journal of Positive Psychology, 1(1), 37–52.
Shogren, K. A., Wehmeyer, M. L., Buchanan, C. L., & Lopez, S. J. (2006). The application of positive psychology and self-determination to research in intellectual disability: A content analysis of 30 years of literature. Research & Practice for Persons with Severe Disabilities, 31 (4), 338-345.
Silva, M. O. E. (2009). Da exclusão à inclusão: Concepções e práticas. Revista Lusófona de Educação, 13, 135-153.
Walber, V. B., & Silva, R. N. (2006). As práticas de cuidado e a questão da deficiência: Integração ou inclusão? Estudos de Psicologia, 23(1), 29-37.
Waters, L. (2011). A review of school-based positive psychology interventions. The Australian Educational and Developmental Psychologist, 28(2), 75-90.

Descargas

Publicado

2014-11-21

Cómo citar

Almeida, B. R. de, & Barbosa, A. J. G. (2014). PSICOLOGIA POSITIVA E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA (Positive Psychology and intellectual disability: Analysis of scientific production). CES Psicología, 7(2), 44–58. Recuperado a partir de https://revistas.ces.edu.co/index.php/psicologia/article/view/2744

Número

Sección

Artículos Originales
QR Code
Estadísticas de artículo
Vistas de resúmenes
Vistas de PDF
Descargas de PDF
Vistas de HTML
Otras vistas